quarta-feira, 16 de junho de 2010

Falando de amor


Ah o amor, como definir algo tão simples e ao mesmo tempo tão complicado..
Em meio a uma conversa com um amigo, ele me disse:

- Juscelino, esses namoros de 6 meses aí cheios de "te amo" pra cá, "te amo" pra lá, é tudo um monte de baboseira,
já foi provado cientificamente que o amor só é amor de verdade quando se ultrapassa pelo menos 2 anos.

E o fato dele ter falado exatamente em DOIS anos me chamou muito a atenção, mas não sei bem se o caso que eu tinha em mente se encaixaria nessa estatística, o amor platônico, aquele difícil de ser correspondido, distante, quase inalcançável,
Mas é uma forma de amar, ficar desejando, esperando o momento certo de tentar buscar o que parece ser tão difícil.

E também já foi provado popularmente que amor e razão não se entendem muito bem, comparo isso ao amor que o alpinista tem em subir as montanhas, é perigoso, arriscado, mas ele sente prazer em fazer isso.

Não sei bem o porquê dessa busca incansável que a vida trouxe ao longo desses anos, não sei explicar o porquê desse "amor platônico" existir, e também não sei o por que dessa coisa não ter se apagado no tempo e na memória assim como todas as outras coisas.

Se me perguntarem se isso me magoa, eu responderia que sim..
Se me perguntarem se eu gostaria de apagar isso da memória, eu responderia que.. não !
Eu gosto de cultivar isso dentro de min, é uma maneira de ter, sem ter.
Eu sei que o livro da vida vai soltando suas tramas aos poucos e se eu estou aqui até hoje do jeito que estou, é porque cultivei isso muito bem, e por que não esperar mais um pouco(ou muito)?
Então serei esse caçador que de longe ficará a vigiar sua caça, até chegar a hora certa de dar outro tiro.
Boa madrugada :)

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